Faz marra, diz que não quer mais saber, que esqueceu e seguiu em frente mas ainda age tentando impressionar, querendo mostrar estar por cima, o olho ainda corre procurando aquele nome na lista de contatos. Só podemos afirmar ter superado algo ou alguém quando aquilo não passa de mera lembrança ocasional, caso contrário meu bem, o passado ainda é presente. A verdade é que é difícil largar, dizer adeus para aquilo que nós sabemos que deve ir, mas não queremos que vá. Acredito que devemos enfrentar nossos medos e desejos de frente, encará-los até que entendam quem é que manda e superá-los. Mas há quem diga que quando o enfrentamento e a mudança gradual e negociável não são possíveis, quando não somos fortes o suficiente para seguir em frente, é necessário ser radical. Cortar de vez, sem desculpas, porque's ou avisos prévios. Sou obrigada a concordar.
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E a saudade?
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E se alguém souber, responda-me por favor: e quando a paixão se esvai; o medo some e o ciúmes parte, mas deixa para trás a saudade? Talvez cuidássemos mais de nossos relacionamentos se soubessemos as consequências irreparáveis que certas decisões podem desencadear. Eu confesso: eu te amo. Desejo sua presença no meu dia-a-dia; compartilhar momentos; sentimentos; acontecimentos. Desculpe-me a confusão: te quero pra sempre ao meu lado, mas não como está pensando. O amor é mais do que eros; tem a capacidade de assumir variadas formas e expressar-se como amigo, irmão, chegado, família. Tenho por ti esse apreço imenso, esse desejo de querer bem - e com a distância - essa saudade de algo que falta. Falta sua risada, sua cara feia, suas brincadeiras, seu carinho, sua preocupação. Falta sua amizade, seu companheirismo, seu viver despreocupado. É verdade que todos os relacionamentos deixam marcas. Alguns deixam traumas. O seu deixou saudade. Foi mais do que uma experiência, são mais do ...
Mude.
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Mude. Devagar, radicalmente, um pouco, rapidamente... Da maneira como preferir, mas não tenha medo de mudar. Há sempre algo em nós que pode ser melhorado; aperfeiçoado; modificado. Há sempre algo a ser descoberto, desvendado, explorado. Mas olhe bem seus motivos... Faça isso por você! Porque os outros também mudam, os outros também mudam de opinião, os outros têm a vida deles para cuidar (embora alguns não tenham percebido isso). E a questão é que quem terá que conviver 24h com você, é você mesma. Quem irá pagar pelas consequências e lidar com os seus problemas é você. Então não deixe que te digam o que fazer; deixe que te aconselhem, que te ajudem, que se importem, e sempre que possível retribua, mas não deixem que vivam sua vida por você. Não seja tão resistente, não insista em segurar e guardar as velhas memórias; as velhas lembranças. Elas jamais deixarão de fazer parte da sua história, mas deixarão de aprisionar sua vida com sentimentos que fazem doer. Mudar não é perder a essê...
O que não mata, fortalece.
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"Cuide bem do seu amor, seja quem for" é o que canta o vocalista da banda Paralamas do Sucesso em uma de suas músicas. Eu estenderia essa frase no para cuide bem do seu amor, dos seus amigos, da sua família, seja quem for. A gente tem essa mania prepotente de achar que sabe tudo da vida, que é uma ótima pessoa, que quem tem defeitos são os outros, que a desgraça só acontece na casa ao lado e o protagonista-injustiçado daquele filme mamão-com-açucar somos nós. Acreditamos que, como em um filme, no final tudo dará certo, seremos recompensados e felizes para sempre. Essa afirmação é verdadeira em partes. O que esquecemos é que, quanto seres humanos - e não meros personagens - somos responsáveis por nossos atos, pelas consequências de nossas ações. Dessa maneira, somos responsáveis sim por boa parte das impressões que as pessoas a nossa volta formam sobre nós e como as fazemos se sentir. Mas ninguém melhor do que a própria vida para nos ensinar, pelo amor ou pela dor, o que PREC...
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Encontrou-a solitária sentada à sombra de uma árvore, à beira do gramado "campinho de futebol" da universidade. Chegou sorrateiramente, não querendo distrair-lhe demasiado a atenção. - Olá... - falou com uma voz calma e amigável. Sentiu os olhos curiosos da menina o analisarem por alguns segundos antes de responder-lhe com um sorriso, expressando uma sincera alegria em vê-lo. - Oi! - respondeu docemente a pequena menina de olhos azuis. Sem delongas, ele logo posicionou-se a seu lado, com os joelhos dobrados e envolvidos por seus braços. Como quem não quer nada, olhando para o horizonte, perguntou: - Qual o problema de hoje? Ela o encarou por um instante, com um ambíguo olhar de dúvida e aprovação. Voltou a fitar o horizonte. - Por que você acha que existe algum problema? - e logo tendo concluído a frase, pôde ouvir um breve sorriso. Não precisava girar a cabeça para saber que ele expressava um sorriso de canto de boca. Sem movimentar-se em sua direção, ele retrucou: ...