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Mostrando postagens de agosto, 2013

Amar?

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Estamos rodeados por ideologias e frases que discorrem sobre o amor e a necessidade de amar: ame os animais, ame o próximo, ame a si mesmo, ame seu vizinho, o passarinho, a árvore. Mas, o que é o amor? Todo ser humano, ao menos uma vez na vida, já deve ter se deparado com esse questionamento e, acredito eu, cada um criando seus próprios significados. Estes, por sua vez, são obviamente sempre baseados na experiência de vida individual, atribuindo a ele características do que aprendeu e foi absorvido. Como uma reles mortal, eu também tenho minha teoria sobre ele. Primeiramente, o amor não é uma coisa, não é estado de espírito, estado de humor. O amor não é circunstancial, não é dependente, não é avarento, não é sentimento que um dia desaparece. O amor é compartilhamento, é um querer bem acima de todas as coisas. O amor se alegra nas conquistas da pessoa amada, se entristece nas perdas e derrotas. Não porque você é legal, porque você é bom, porque você é altruísta: mas porque você ama.

Pra sempre! (?)

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O que é o "pra sempre" na brevidade e inconstância que é a vida? A gente vive com essa presunção de que somos donos de nós mesmos, da razão, do tempo e do mundo. Queremos controlar o clima, as emoções, os acontecimentos, a vida e o tempo. Quantas vezes falamos em "pra sempre", "nunca", "sempre", "todo tempo", "com certeza", "eu prometo" e depois, ao olhar pra trás, quantas dessas "certezas" não vi mos ter desmoronado e se realizado no oposto do que fora idealizado? Não é que eu discorde das vontades, dos sonhos, dos planejamentos... Mas é essencial reconhecermos a condição dinâmica, inconstante e variável do ser humano e do mundo. Que "ter controle" sobre algo é uma expressão muito forte, ainda mais quando se fala sobre o futuro e relacionamentos... Talvez possamos controlar alguns impulsos, determinadas ações e um número limitado de variáveis, mas nem sempre poderemos prever as con