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Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love

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Em apenas 4 minutos, Jetsunma Tenzin Palmo nos agracia com uma das mais belas definições do que é o amor, o verdadeiro amor, que se difere do afeto. É uma lição que temos de aprender, relembrar e praticar todos os dias, até que de fato a compreendamos e passemos a vivê-la, enquanto verdade, enquanto naturalidade. É difícil superar essas palavras, quando elas já dizem tudo. Mas sempre vale refletir sobre. Atualmente somos cercados por diversos mecanismos de controle e por uma confusão entre o real e o privado. Não conseguimos, por vezes, delimitar aquilo que é nosso, aquilo que é do outro; o que deve ser exposto, o que deve ser protegido e guardado. E os relacionamentos não escapam dessa bagunça. Cada vez mais parece que tentamos construir relacionamentos simbióticos, buscando sermos um só pensamento, um só passo, um só caminho, um só ser.  Confundimos o eu, o outro e o nós. Não que estar em concordância e ter determinadas metas e pensamentos em comuns não seja essencial, mas não

I'm a mess.

Decidi fazer uma visita a mim mesma. Encontrei uma bagunça. Avistei um amontoado de emoções, misturado com alguns desejos amassados e frustrações. Pelo chão estavam espalhados sonhos, meio desbotados, rasgados, alguns incompletos... Todos abandonados. Era possível enxergar estilhaços de confiança, algumas reduzidas a pó, refletindo medo e insegurança. Cestos abarrotados de palavras, algumas pela metade, emboladas, todas guardadas, não pronunciadas... Cheguei até a pensar que precisava de outros cestos para tantos não-ditos. A parede estava repleta de manchas, arranhões, remendos e sangrava um vermelho vivo. Em uma mesa encontrei saudade, algumas repousando ao ar livre, outras sufocadas em um pote, mas todas elas pulsando. Deparei-me ainda com um gato. Pequeno, magro e assustado, mas ainda lutando por si. Em outro canto encontrei a felicidade. Pobre menina, acorrentada a móveis velhos e em péssimo estado... Mal conseguia se mexer, gritava por socorro. As janelas tinham seus trincos que

Sobre o amor...

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... e coisas que nem sempre a gente diz.  Não existem assuntos tão subjetivos nesse mundo quanto aqueles que dizem respeito aos sentimentos, as emoções e aos sentidos. Entre palavras, conceitos e linhas tentamos objetivar os sentidos, concretizar os pensamentos, definir o indefinível. É claro que é preciso objetivar e conceituar certas experiências universais a fim de facilitar a vivência e sobrevivência. Como uma dor de barriga, por exemplo. Eu imagino uma criança que pela primeira vez sente uma dor de barriga e corre para a mãe, sem conseguir explicar o que tem. "Dói aqui, ta doendo minha barriga". E, como reza a lenda que mãe sabe de tudo, ela entende que seu filho está com uma dor de barriga, nomeia essa sensação para a criança e toma as devidas providências. Mas ainda que, pela experiência e pela mediação de outra pessoa mais experiente no assunto do que ela, essa criança aprenda o que é uma dor de barriga, ela ainda poderá ter várias intensidades, pro