Talvez eu deveria estar feliz, ja que isso me traz o gostinho da dúvida e da ânsia pelo amanhã, mas eu vou confessar que certas horas odeio a incerteza que é minha vida. Ontem eu estava em um pequeno apartamento e era minha mãe quem cuidava de nós, minha casa vivia lotada de pessoas; mas não quaisquer pessoas... eram pessoas amadas, queridas por mim, que, sem saberem, marcaram profunda e amargamente a minha vida (talvez a marca delas fosse apenas profunda e as minhas escolhas as tornaram amargas). No dia seguinte minha vida estava de cabeça para baixo, o calor dos abraços e carinhosos afagos de minha mãe se encontravam agora a km de distância, aqueles amigos ja não são mais tão "amigos", talvez devesse me dirigir a eles como colegas, ou melhor, conhecidos. Vou confessar que sinto uma falta irrepreensível deles, ganharam um pedaço do meu coração e foram embora, se esquecendo de devolvê-lo. Apesar do que parece, não culpo ninguém por isso, afinal, foi caminhando com meus pés q...