tag:blogger.com,1999:blog-26558588587477562202024-02-07T02:12:09.086-03:00Little person, big dreamsNathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-4139894880152575192018-05-06T21:52:00.003-03:002018-05-28T22:24:18.124-03:00<br />
Numa era definida como "modernidade líquida", onde as relações se desvanecem tão rápido quanto surgem, o autoconhecimento e posicionamento é fundamental!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUWDTxaB_2GcDPICf3BhDaVJ0G7p6W-nhr6SEgCH9WjWGdqY1whItG-C826VsgdPh7gYXYSMDwoo88Ad1-xo2DFuPQyZ4Zt0OqAnd6poE-E2AQry2vu-Wn3ghDKuNq7r3rAizJD3pNHos/s1600/_MG_4744.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUWDTxaB_2GcDPICf3BhDaVJ0G7p6W-nhr6SEgCH9WjWGdqY1whItG-C826VsgdPh7gYXYSMDwoo88Ad1-xo2DFuPQyZ4Zt0OqAnd6poE-E2AQry2vu-Wn3ghDKuNq7r3rAizJD3pNHos/s320/_MG_4744.jpg" width="212" /></a></div>
Por muito tempo me considerei uma pessoa indecisa, "meio termo", em cima do muro. Nunca fui a mais bonita dentre as minhas amigas; nem a mais inteligente de todas, muito menos a mais delicada. Mas eu tinha um olho azul - e embora todos citassem, eu tinha dificuldade em entender qual era o diferencial - era extremamente esforçada, e (sempre que possível) educada. Sempre tirei boas notas, respeitei as regras, andei conforme os padrões. Sempre vivi de maneira a não gerar conflitos, a encontrar o equilíbrio (ou o que eu ao menos achava que fosse isso), tentando agradar todas as partes. Quando me dei conta, percebi que vivia fazendo malabares: buscando manter as bolas no alto, rodando, cada uma a seu tempo... Mas o que acabava acontecendo era que no final tudo caía no chão. Porque por mais que dominemos muitos conhecimentos e artimanhas, não há controle ou previsibilidade sobre os sentimentos, desejos e frustrações alheias. Querer simplesmente viver para agradar a todos é assinar um atestado de infelicidade.<br />
Fui me moldando a partir das relações e me reconhecendo através do discurso dos outros. Aprendi a ler as verdades por detrás das piadas. E algumas vezes senti raiva, confesso: não me reconhecia naquele espelho. Entretanto, após uma delicada análise e reflexão, comecei a aprender a separar o que era meu e o que era do outro. Comecei a fazer as pazes com meus defeitos, e entender que eles também faziam parte de quem eu era. Desisti da perfeição, ao invés disso, decidi viver o melhor de mim todos os dias! Nessa caminhada aprendi que, no fundo, eu não era indecisa, eu tinha é medo de DESEJAR e ME PERMITIR. Eu tinha medo de exprimir meus pensamentos, minhas ideias, minhas vontades... e me reprimia. Com medo - olha só que besteira - do que os outros iriam achar! A minha libertação veio quando constatei na prática de que não importava o que eu fizesse, quão boa fosse, as pessoas achariam o que quisessem. E tudo bem. Me desapeguei da necessidade de agradar a todos - assim como os outros também não me agradariam sempre. Parei de tentar lutar contra a correnteza, de querer reter o que ou quem deve ir, pessoas que as vezes nem tinham tanto assim a ver comigo. Não é um simples desapego, é uma questão de sabedoria. A vida é um fluxo, ela nunca para, e nesse processo a gente se molda, se refaz... E tudo bem! É nessas idas e vindas que a gente se encontra. Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-91170699573117665202018-04-08T00:00:00.003-03:002018-04-09T20:25:38.000-03:00"Quem vive de passado é museu"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDIPg5yTRNAYWIiHr_y8j-JmsHPBGc98bs6rtDxNPd1sw88rnYtEelJ77AUJ1ajbCoRL4ZjTCZvRDnzpfHjMtiiwjF2ZrcFULfCm2gsULFQvpvIM4UCe_1WkEBhUl4A8IZUfBKZRR-86w/s1600/Rstumpf__VisitDenver_IMG_6826_web_2x1-1024x512.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="1024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDIPg5yTRNAYWIiHr_y8j-JmsHPBGc98bs6rtDxNPd1sw88rnYtEelJ77AUJ1ajbCoRL4ZjTCZvRDnzpfHjMtiiwjF2ZrcFULfCm2gsULFQvpvIM4UCe_1WkEBhUl4A8IZUfBKZRR-86w/s640/Rstumpf__VisitDenver_IMG_6826_web_2x1-1024x512.jpg" width="640" /></a></div>
<a href="https://clyffordstillmuseum.org/" target="_blank"><span style="font-size: x-small;"> Imagem de Clyfford Still Museum</span></a><br />
<br />
Dizem que "quem vive de passado é museu" e eu costumo utilizar muito essa frase também, mas se pensarmos bem, museus são lugares interessantes para se visitar de vez em quando - apenas de vez em quando. Museus guardam peças importantes da história, pedaços do que foi, são recheados com obras de arte, poesia, manifestos, por vezes transitando entre o passado e o real. Se fizermos um paralelo com a vida, assim também é nossa existência: vivemos o hoje, por vezes transitando entre o atual e as lembranças do que foram, também projetando aquilo que pode ser. Concordo que não podemos nem devemos nos acorrentar às memórias, fazendo delas presente, mas as vezes é preciso revisitá-las até mesmo pra relembrarmos e compreendermos como chegamos até aqui.<br />
O passado é um lugar interessante para nos dar perspectiva. Ele nos mostra o que já fomos; o quanto já enfrentamos e superamos; ele evidencia nossa evolução - ou até mesmo a falta dela. Revisitando-o nos damos conta do quanto criamos, de quantas novidades absorvemos, mas também nos revela as repetições e manias que ainda revivemos ou mantemos. Ressalta o quanto ainda estamos apegados a um sentimento, uma emoção, uma memória - coisas que por vezes nos impedem de evoluir. Tornar ao passado através da história tem, então, essa possível característica de nos dar clareza e consciência sobre nossa situação atual, nos permitindo agir em cima dela, eliminando as resistências e barreiras que nos impedem de avançar. Por essa perspectiva, dar um pulo no passado torna-se libertador. Nos permite que façamos as pazes com ele! É um bom momento para ressignificações: entender de onde surgiram certos sentimentos, manias e traumas, compreendê-los e transformá-los em algo que nos empodere e não mais paralise.<br />
Mas não nos delonguemos ali. Visitar o passado deve ser apenas um exercício para o autoconhecimento. Se vivemos nele, de fato, estamos regredindo e não avançando como na vida deve ser. E se ele ainda ecoa no presente, ele não é bem um passado, mas ainda existe e, portanto, ainda presente (e devemos entender o porquê). É um pouco confuso, eu sei, mas no final das contas o que quero dizer é que precisamos aprender com a nossa história e utilizá-la para nos aprimorarmos e evoluirmos. Entendemos que errar é humano, mas também já consenso que persistir em um erro é burrice. Que aprendamos, então, a utilizar essa bagagem como alavanca e nos desfazermos das correntes que nos retém de realizarmos todo nosso potencial.Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-58731873641180265922017-12-27T23:54:00.002-02:002017-12-28T00:06:24.085-02:00Just be yourself...<div style="text-align: justify;">
Tem uma música que diz "o medo cega os nossos sonhos", e ultimamente ela tem ecoado na minha cabeça. Fato curioso é que apenas recentemente eu descobri que a cantei errado o tempo todo. Na minha versão ela diz "o medo SEGUE os nossos sonhos", o que pra mim continua sendo válido. Sim, por que sempre que sonhamos com algo, o medo parece estar a espreita, minando nossas forças, tentando nos desencorajar, alimentando nossos pensamentos com ideia sabotadoras "está muito longe"; "não vai dar"; "é muito caro"; "É IMPOSSÍVEL!" (essa tem outra música boa: MAS PRA QUEM TEM PENSAMENTO FORTE O IMPOSSÍVEL É SÓ QUESTÃO DE OPINIÃO").<br />
O planejamento precede a execução, que por sua vez precede o resultado. Para realizar algo, primeiramente precisamos visualizar isto, desejar, planejar as ações para alcançá-lo e então buscá-lo. A questão é que o medo, muitas vezes, nos impede até mesmo de desejar, de pedir ao universo, de nos permitirmos QUERER. Então fico pensando em quantos sonhos são sufocados antes mesmo de terem sido elucidados; antes mesmo de ter tocado a consciência. Sim, porque mesmo antes de saber nomear, nós sentimos. Sabe aquele "feeling", aquela sensação de "quero, mas não sei o que"? Pois é. Mas a questão é que só quando nos permitimos (sonhar, desejar, querer, almejar) é que somos capazes de criar os meios para alcançar o que almejamos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtdUZz5uD3AiBuVZlmhpLD_P0mspb8NaCJ67tHqEJqDWBHEJqv47wlL9r5yvbbwZFt2RMplZzxUIUMUSmqwsIZqFMc5GDSqzh_40fcgn1AskqymJv_yz3KTSVmcMcNglcOZ96PBWTHb4g/s1600/myles-tan-91630.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtdUZz5uD3AiBuVZlmhpLD_P0mspb8NaCJ67tHqEJqDWBHEJqv47wlL9r5yvbbwZFt2RMplZzxUIUMUSmqwsIZqFMc5GDSqzh_40fcgn1AskqymJv_yz3KTSVmcMcNglcOZ96PBWTHb4g/s640/myles-tan-91630.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="_3bJ2H CHExY">
<div class="_1l8RX _1ByhS">
<span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/photos/RFgO9B_OR4g?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Myles Tan</a> on <a href="https://unsplash.com/?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem sei dizer quantos sonhos deixei pra trás pelo simples medo de DESEJAR. Pelo simples medo de me permitir. Pelo simples medo das mudanças que aquilo poderia causar, quem iria incomodar. Mas tudo isso foi abaixo quando percebi que meu maior medo era o de permanecer pra sempre a mesma; DE SER INFELIZ POR MEDO DE TENTAR E ARRISCAR. Dizem que sabemos o quanto queremos algo quando enumeramos aquilo que estamos dispostos a sacrificar para obtê-lo. E a vida é uma eterna escolha e aposta. Algo sempre está em jogo. Toda escolha é uma abstenção (já dizia Chorão "cada escolha uma renúncia, isso é a vida"). Então no final das contas nos damos conta (me ajudem, é muita conta...) que não fazemos simples escolhas, mas estamos apostando o tempo inteiro, fazendo nosso melhor jogo, investindo o melhor de nós. Apostamos na possibilidade de um relacionamento com aquele cara; nas possibilidades de sucesso com o diploma daquela faculdade; na realização com aquela escolha profissional; na alegria com aquela viagem; nas boas lembranças daquelas festa; na economia de tempo se formos por aquele caminho. Mas se você pensar bem, é tudo uma aposta... Nós podemos estimar quais serão os resultados - o que nos auxilia na tomada de decisão - mas só o saberemos de fato quando chegar, e isso envolve tomar aquele caminho. Aquele cara pode passar um ano com você e depois sumir; no meio da graduação você pode mudar de ideia e decidir que quer outra coisa; você acaba percebendo que a rotina dessa profissão não tem a ver seu ritmo; o pneu estoura no meio do caminho; sua amiga bebe demais e você passa a festa toda cuidando dela; no meio do caminho tem um obstáculo... E muitos são os cenários que podem ser construídos aqui. A questão é que todos eles demandam escolhas, que nos guiarão para outros caminhos e possibilidades, até que deixamos este mundo. É a física quântica: tudo é possível, vários cenários coexistem até que você tome partido. Então basicamente é isso que vivemos fazendo: escolhas e apostas. O que não dá é deixar de viver por medo de viver. Faz sentido o que estou dizendo? "You bleed just to know you're alive"! Nós escolhemos, apostamos, as vezes ganhamos, em outras caímos e sangramos... MARAVILHOSO! Significa que estamos VIVOS, PULSANDO! </div>
<div style="text-align: justify;">
Um novo ano se aproxima, e pra esse novo ano eu desejo LEVEZA! Desejo que você se permita ousar sonhar e lembre-se: sonhar grande e pequeno dá o mesmo trabalho. Mas desejo também que planeje E REALIZE. Que seja mais paciente consigo mesmo/a e entenda que o erro faz parte do processo... Quem erra mais cedo aprende mais rápido! E tão importante quanto aprender a errar, é saber assumir os erros e pedir perdão. Que nenhuma raiva ou rancor faça morada em seu coração, mas quando vierem, sejam breves e passageiros. Desejo que você não se prenda a amores mais ou menos - nós aceitamos o amor que achamos que merecemos - e não gaste energia com aquilo que não gera valor! Eu desejo que você ria, ria muito! E que chore também, sempre que necessário, sempre que sentir vontade, certa/o de que isso não te faz mais fraca/o. Eu desejo que você tenha amigos o suficiente para manter seu coração aquecido; e mantenha bons relacionamentos, deixando ir sem apego os que machucam. Desejo que você seja franca/o - consigo mesma/o e com os outros; que se permita: viver, sonhar, errar, desejar, querer, realizar e alcançar! E que acima de tudo AME, ame muito: os animais, a natureza, Deus, a si mesma, sua família, seus amigos... a sua vida! Que você leve uma vida que ame e AME A VIDA QUE LEVA! Que você tome mais decisões pautadas nos seus propósitos e menos no que os outros irão pensar. Que você mantenha seus valores... mas os revisite sem medo sempre que for necessário. E eu desejo que sim, você sinta medo as vezes - uma vaga lembrança de que, de fato, não temos controle sobre a vida... Mas que ele não determine sua maneira de vive! Desejo que seja apenas um senso de preservação, mas nunca uma prisão. Eu desejo que você viva novas experiências, mas também aprenda a amar a beleza e profundidade do familiar. Desejo menos "desculpas" e mais "vamos? vamos!". Menos problemas e mais soluções. Menos negatividade e mais positividade. Desejo áudios mais curtos, e ligações mais longas. Eu desejo simplicidade e felicidade. Que você não se preocupe tanto com o futuro e aprenda a viver um dia de cada vez. Eu desejo que todos os dias você tenha fé e esperança - em Deus, nas pessoas, em um mundo melhor, no "locus de controle" e em sua capacidade de influenciar a realidade, mesmo que micro! Lembre-se sempre de que a vida é feita DE VOCÊ e não PARA você. Tudo aquilo que sou capaz de almejar, sou capaz de realizar! Desejo que acima de tudo, você seja feliz e, no final, o balanço seja positivo! GO HARD OR GO HOME!</div>
<br />Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-69785151557763302272017-11-09T22:20:00.003-02:002018-04-09T20:26:36.412-03:00<div style="text-align: center;">
"But if we're strong enough to let it in</div>
<div style="text-align: center;">
we're strong enough to let it go"</div>
<div style="text-align: center;">
(Birdy) </div>
<br />
Eu vou confessar: tem dia que a saudade aperta, me puxa do chão e vira do avesso.<br />
E ela chega assim, sem dar sinais, sem avisar. Simplesmente aparece e se instala, sem se preocupar com convites formais ou o incomodo que pode causar. Vem mansinha, primeiro com as lembranças, reaviva as memórias e quando percebo, estamos juntas revendo as as fotos.<br />
<br />
Ah saudade, a presença da ausência de tudo aquilo que não pôde ficar. É o que resta das escolhas que fizemos pelo caminho. É o passado se fazendo presente, nos relembrando do quanto sabemos sobre o futuro: nada, e menos ainda. Ela é o atestado de uma experiência boa, mas passageira; de amores gostosos, mas evanescentes. Ela é o lembrete das incertezas do viver.<br />
<br />
E as vezes sussurra "só uma mensagem".<br />
As vezes pede "vamos voltar atrás".<br />
Em outras estremece "e agora?"<br />
Não sei. Mas me render não é uma opção.<br />
<br />
Dizem que nós somos a soma das escolhas e experiências que vivemos. E já dizia Chorão "cada escolha uma renúncia, isso é a vida". Essa saudade por vezes me arremata, em algumas delas passamos algumas horas juntas, agarradas, deixo ela ficar. Mas não sou de me acovardar. Então logo me despeço "é hora de ir" eu digo. Ela insiste querendo ficar, "me deixa morar". Meu amor-próprio suspira. O coração é sensato e resistente "aqui não existe espaço pra você! Não pra permanecer. Vai passear, encontrar outros corações pra invadir". E então sem ter muita opção, ela se vai.<br />
E mesmo sem querer, eu fico aqui, esperando ela voltar. Porque eu sei que não importa o quanto eu resista, ela voltará. Tudo bem. Porque a cada ida, o retorno demora um pouco mais. Até lá, seguimos em frente. Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-15518863877558267012017-11-05T00:40:00.000-02:002018-04-09T20:27:10.387-03:00FIM."Acabei de levar um soco no estômago" foi como descrevi o que havia acontecido naquele momento. O incidente não ocorreu de fato, mas a sensação era similar (e me renderam 2 kg a menos). Meu estômago se embrulhou, e rapidamente senti minhas bochechas corarem com a inconformidade que tomava conta de mim.<br />
Você nem sabia, mas poucos minutos antes eu pensava em como havia sido exigente, exagerada em meus desejos e na minha fantasia. Planejei uma maneira de lhe dizer o óbvio: que eu sentia muito, que você havia sido perfeito em todos os seus defeitos e eu estava enlouquecendo. Estava pronta pra reafirmar o quanto eu estava errada, o quanto aquilo doía, e novamente o quanto eu sentia muito. Lembrei do encontro que tivemos no dia anterior, ou devo dizer DESENCONTRO? O mesmo local de sempre tão igual e diferente. Ali eu já sabia: aquele mundo não mais me pertencia. Já não havia mais espaço pra mim. Eu me calei. Logo eu, sempre com tantas ideias, tantas palavras para serem ditas, tantos pensamentos para compartilhar... Não tinha nada para lhe dar, a não ser minha presença. Esperei que você se aproximasse, como fazia quando a dor te dominava, mas ao invés disso, você simplesmente assistiu a dor se manifestar, agora dentro de mim. "É mais fácil estar desse lado, não é?" eu disse envergonhada ... Você sorriu torto "Não sei. É a primeira vez que estou desse lado". Are you fucking kidding me? Não, não era mais fácil. Pra mim nunca foi. Em nenhuma posição. E naquele momento, eu que sempre tive um sorriso pra cada situação, agora era apenas mãos contidas, olhos perdidos e boca cerrada. A única certeza que eu tinha era que precisava sair do muro. Saí, deixei minhas palavras escritas, tudo o que eu não conseguia pronunciar audivelmente. Saí da sua casa, te deixei ir, porque era sua vez, e eu entendia isso. Dei adeus. Você disse até mais. O universo tem um jeito estranho de manter o equilíbrio. "Vai passar!", pensei. Mal eu sabia que era só o começo do fim: o primeiro passo para a saída da sua vida. O dia posterior foi a sequência.<br />
As redes sociais tem essa característica de duas facetas: faz a informação correr rápido. As vezes mais do que gostaríamos. E um clique foi suficiente pra mudar tudo: a realidade veio sem perdão. Em menos de 10 segundos, uma foto mudou 12 anos. "Eu não acredito" foi tudo o que consegui pensar. E cortar todos os vínculos possíveis foi tudo o que consegui fazer. "Você é bem rápido, não é mesmo?" foi como reagi. "Não é bem assim..." e aqui se iniciou uma série de discussões difíceis de encerrar. Você se defendeu, argumentou quão longo já havia sido o seu sofrimento, ressaltou a injustiça da minha reação. Mas não compreendeu o cerne da indignação: a questão nunca foi "o que" e sim "como". Como quando se fortaleceu, você virou as costas. Como quando eu estive do outro lado, você nada me ofereceu mas a ausência. Você chamou de "seguir em frente", eu assumi como "seguir em frente com covardia". Poderia ter sido diferente. Você poderia ter dito, e eu sairia do seu caminho. Quantas vezes perguntei? Quantas vezes questionei? Quantas vezes pedi? Mas você optou pelo caminho mais fácil: o do abandono. O do distanciamento. O do não-dito. Você não assumiu sua posição. Mas como poderia? Se o fizesse, aquela escolha não seria mais só minha, não é mesmo? É mais fácil quando podemos responsabilizar o outro pelo fracasso. Eu devia saber, afinal, não era a primeira vez. Naquele dia não se foi apenas o amor da minha vida, mas o meu melhor amigo. E por dias meu coração sangrou, dilacerado, um vermelho vivo, o peito literalmente doía. Sangrou pelos 12 anos; sangrou a ferida deixada pela deslealdade; pela perda abrupta da sua presença e do que você representava. Ava. Agora no passado. Agora não mais parte de mim. Agora não mais eu. Agora você... Alguém que não sei quem. E se me pedirem qualquer informação, já não sei dizer. Excluí também as fotos... Não quero recordar. Não vi as novas. Não quero memórias. Pra que? Nada mais relacionado a você me pertence, só a lacuna deixada na história. <br />
Então seguimos, para caminhos indubitavelmente opostos. Mentiria se dissesse que você não faz parte dos meus pensamentos. As vezes me preocupo. "Está bem? Está vivo?". Mas me recordo: não me pertence mais. Nem uma parte. O pertencer tem um quê de feeling: independente da distância e do tempo, a gente sente. E eu não te sinto. A raiva me dominou no início, e foi minha aliada nessa caminhada: me ajudou a seguir, a aceitar e ressignificar. Mas temo que seu reinado esteja chegando ao fim, e temo pelo sentimento que pode se instalar em seu lugar: saudade? arrependimento? amor?? Não, obrigada. I'm done for this life. Então (egoistamente) apenas desejo que você seja feliz, porque só admitindo a sua felicidade onde quer que esteja eu poderei conseguir a minha. Vá, segue teu rumo e seja feliz. Eu escolhi por nós dois. Você escolheu por si. Agora somos dois... Como era no início. E esse foi meu último tempo dedicado ao longo e breve cruzar de nossas histórias. Então, Adeus. Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-68235284354987419592017-11-05T00:39:00.001-02:002017-11-05T00:40:51.179-02:00<div style="text-align: center;">
How unfair it's just our luck<br />
Found something real<br />
That's out of touch<br />
But if you'd search the whole wide world<br />
Would you dare to let it go?</div>
<br />
Já faz algum tempo desde o adeus mais crítico, mas por algum motivo eu simplesmente não consigo esquecer. Me pego pensando em todo o enredo da nossa história, do que foi e do que poderia ser. Me pego presa a lembrança de uma realidade que a cada dia se desvanece um pouco mais - e eu torço pra que ela se desfaça logo, se vá e leve consigo a dor, as lembranças, os rastros e as memórias. Na maior parte dos dias é fácil, não passa de uma vaga memória, mas em outros ela dói, principalmente frente as incertezas do "e se". Foram tantos sonhos abandonados, um vínculo quebrado e a dura certeza do caráter desconhecido do futuro e do "pra sempre". Irônico, não? Conheci os fantasmas que pairam sobre essa fantasia regida pelo sempre e o nunca, que correm em linhas paralelas mas de algum modo permanecem entrelaçados.<br />
Hoje eu comprei um quebra-cabeça, e inevitavelmente me lembrei do dia em que compramos um para montarmos juntos. Você se lembra? Ficamos dias trabalhando em cima dele, você com sua agilidade obviamente foi responsável por encaixar a maior parte das peças. Eu fiz o melhor que pude, mas não conseguia acompanhar sua agilidade. Tudo bem, cada um no seu tempo, com suas habilidades, foi sempre assim, nos entendíamos e amávamos dessa maneira. Sua ansiedade e curiosidade te motivou a continuar a montagem mesmo quando eu não estava por perto. Após alguns dias, ele foi finalmente finalizado! Mas qual não foi nossa decepção quando demos falta de uma peça para que a obra estivesse completa. Procuramos em todos os lugares, mas ela havia sumido. Decidimos aceitar e ignorar essa parte, sabíamos que havíamos completado a task, e não estava sob nosso controle naquele momento o elemento faltante. Simplesmente o ignoramos. E assim também o fizemos em nossa história: construímos um lindo cenário, com peças que se casavam perfeitamente. Por anos a fio trabalhamos nos encaixes e nos detalhes. Construímos um lindo cenário. E novamente você garantiu que todas as peças se encaixassem. Mas ao final faltou uma. Não sei dizer bem ao certo se ela sumiu ou se nunca esteve lá, apenas que dessa vez não foi possível ignorar. Dessa vez o elemento faltante era crucial para o sucesso da obra... Então, sem seu elo de sustentação, ela se desfez. Nós ainda insistimos, buscamos, procuramos, mas não estava lá. Tivemos de aceitar. A sensação foi de fracasso: tantas horas, dias e anos dedicados! E acredito que é isso que não consigo deixar: o investimento realizado. Tanto tempo, tanto amor, tanto carinho, tanta dedicação... E tudo isto hoje é apenas sombra de um passado distante. Confesso que as vezes me pego pensando se poderíamos montar um novo quebra-cabeça. Quem sabe? Por hora, aprenderei a montar o meu. Sei que pouco a pouco, mesmo sem você e sua habilidade, as peças vão se encaixando.Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-16289860101492963742016-08-02T03:22:00.002-03:002018-04-09T20:27:47.763-03:00We'll make a memory out of it<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxBMzIShGjZb5lJhwfsg0RLcfP2Wnpgzt2HkL_07bSePpt9EC6mTALJmlwEPOhmvKqFfUxgUoX6hyphenhyphendqo4CAA-wSOU6Ri6XZ7o_YppE117jb9DyUd4b-ljihVBB4qZ4JNw_TPTNJ_5IEs/s1600/anYYppE_700b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxBMzIShGjZb5lJhwfsg0RLcfP2Wnpgzt2HkL_07bSePpt9EC6mTALJmlwEPOhmvKqFfUxgUoX6hyphenhyphendqo4CAA-wSOU6Ri6XZ7o_YppE117jb9DyUd4b-ljihVBB4qZ4JNw_TPTNJ_5IEs/s400/anYYppE_700b.jpg" width="266" /></a>Há alguns anos atrás cometi uma loucura. Me apaixonei pelo meu melhor amigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Saímos pra correr. Ele atlético, eu fora de forma. Ele trotava tentando acompanhar minhas pernas curtas e passos lentos demais. Eu tentava fazer o ar chegar aos pulmões. Procurava fôlego."Acho melhor caminhar..." Ele riu. Vamos com calma. No seu tempo. Como você quiser. Mal sabia que essa forma de lidar comigo resumiriam os próximos 3 anos e meio. Como eu iria imaginar? Éramos apenas amigos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Saímos para jantar. Ele escolheu. Vai ser comida japonesa. Como se segura um hashi? Meu Deus, eu sou um desastre! Mas tudo bem, eu não me importava. Ele também não. Éramos próximos o suficiente pra não nos incomodarmos com esse tipo de coisa. Ficávamos a vontade na presença do outro. A noite passou rápido até demais. Rimos. Comemos. Conversamos. Nos divertimos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a noite acabou. É hora da despedida. Te vejo amanhã! Então tchau. Espera... Não... Não a mesma despedida de sempre. Dessa vez com um beijo, um beijo de verdade. Fui pega de surpresa. Eu, que nunca acreditei em beijo roubado. O que aconteceu? Eu beijei meu melhor amigo! Ou melhor, ele me beijou. Que diferença faz? E agora? Estava feliz demais pra me preocupar. Estaria eu de fato apaixonada? </div>
<div style="text-align: justify;">
Chegou amanhã. Vamos correr. De novo. Hoje o cumprimento é beijo no rosto. Não. Quero o mesmo de ontem! Afinal, por que não, não é mesmo!? Os dias passaram. Nos aproximamos ainda mais, mesmo quando achávamos que isso não fosse possível. Os dias voaram, ficamos juntos... trocamos olhares, carinhos, abraços, mais beijos, sorrisos e sentimentos. Saí de férias, viagem marcada, peguei o voo. Tão longe, sentia saudade. Onde você está? O que está fazendo? Quero voltar correndo! Sentimento recíproco. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ali tão longe, sem nada para fazer, comecei a pensar. Tive medo. E se não der certo? E se eu te perder? E se eu te machucar? Acho melhor terminar. Ele não entendeu. "Agora já estou demasiado envolvido. Nos dê uma chance". Ele estava certo. Vamos tentar. Mas Brandon Flowers as vezes insistia em minha cabeça "it was only a kiss, how did it end up like this? It was only a kiss..."</div>
<div style="text-align: justify;">
Voltei de viagem. Ele me esperava no aeroporto... Sorriso no rosto e abraço apertado. Felicidade compartilhada. Era assim cada vez que eu voltava de algum lugar. Os dias seguiram, e aquela paixão incontrolável. Preciso estudar/me concentrar! Será que essa euforia uma hora vai passar? Sim, ela passou. Ufa! A paixão ardente deu lugar a um amor calmo e tranquilo. Compartilhamos ideias, planos, sentimentos, abraços, sonhos. Construimos os "nossos": nossos sonhos, nossos planos, nossas vontades, nosso jeito de ser. Nos adaptamos. Discutimos. Fiquei brava porque ele não sabia me dizer não, ele brigou comigo porque eu também não sabia fazer isso. Erramos. Nos perdoamos. Nos amamos. Nos suportamos - fomos suporte um ao outro nos momentos difíceis. Nos irritamos. Conversamos. Nos compreendemos. Nos mudamos. Crescemos juntos. Tivemos ciúmes. Achamos fofo, e resolvemos. Nos respeitamos. Nos alegramos com o outro. Choramos juntos. Nos incentivamos a superar nossos medos, a desenvolver nossas habilidades. Superamos inseguranças. reconstruimos o conceito de "estar juntos". Rimos. Fomos felizes. Muito felizes. Em todo tempo, corremos lado a lado, ajustando os passos, compreendendo as limitações do outro, mas também deixando que cada um avançasse em sua própria velocidade quando necessário, sem nunca nos perdermos de vista. Sem nunca nos abandonarmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas eu estava prestes a cometer outra loucura. "Precisamos conversar". Estou confusa. É amor ou amizade? Não sei dizer! Deve ser insegurança. Quero ficar ao seu lado. Isso vai passar. Demos as mãos, continuamos juntos, agora sem correr, apenas caminhando lado a lado. Eu já não sabia mais viver sem ele. Eu já não sabia ser sem ele, que me ajudou a ser a melhor versão de mim. Por que tem que ser assim? Falávamos em casamento. Meu coração apertava. Por que? O que está errado? Nada. Tudo. O que fazer? Não posso casar assim. Nossa relação foi baseada em transparência. Preciso ser transparente. É melhor terminarmos. "O que? Por que?" Não sei. Só sei que sim. Cometi a maior loucura de todas: terminei com o amor da minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele me olhou fundo. Fez um chá, na xicará que eu lhe dei. Me abraçou e me confortou enquanto eu chorava, aos prantos. Que ser patético eu sou. Consolada pela própria pessoa que estou machucando. Ele sorriu. Segurava as lágrimas com a nobreza de um príncipe. "Quando quiser, por favor, volte". Fui embora. Carreguei os pedaços, o que sobrou de quem eu era. Entrei inteira, saí metade. Meu Deus, que dor insuportável! Por que eu estava fazendo aquilo? Disseram que o amor era simples! Nós tínhamos tudo... E ainda assim algo faltava. Por que? Por que? Trocamos mensagens. "Podemos voltar ao início? Só para viver esses três anos e meio novamente, mesmo sabendo que chegaria hoje..." ele escreveu. Meus cacos se reduziram ao pó. O que eu fiz pra merecê-lo? Os dias passaram. Me acostumei com a dor da falta. Parei de chorar tanto. Algumas pessoas descobriram. Pra outras preferi não contar. Elas ainda perguntam "como você está?". Não sei. Apenas estou. Dia a dia tentando ajustar o passo, ganhar fôlego e recuperar o ar.</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-2821642922961725342014-12-22T01:28:00.001-02:002014-12-28T01:39:28.056-02:00Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love<br />
<div style="text-align: justify;">
Em apenas 4 minutos, Jetsunma Tenzin Palmo nos agracia com uma das mais belas definições do que é o amor, o verdadeiro amor, que se difere do afeto. É uma lição que temos de aprender, relembrar e praticar todos os dias, até que de fato a compreendamos e passemos a vivê-la, enquanto verdade, enquanto naturalidade. É difícil superar essas palavras, quando elas já dizem tudo. Mas sempre vale refletir sobre. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente somos cercados por diversos mecanismos de controle e por uma confusão entre o real e o privado. Não conseguimos, por vezes, delimitar aquilo que é nosso, aquilo que é do outro; o que deve ser exposto, o que deve ser protegido e guardado. E os relacionamentos não escapam dessa bagunça. Cada vez mais parece que tentamos construir relacionamentos simbióticos, buscando sermos um só pensamento, um só passo, um só caminho, um só ser. Confundimos o eu, o outro e o nós. Não que estar em concordância e ter determinadas metas e pensamentos em comuns não seja essencial, mas não devemos nos anular e nem querer que o outro se anule. Nesse ritmo, acabamos - as vezes até sem querer - querendo compartilhar (ou controlar?) as relações do outro, as
conversas no facebook, no whatsapp, as mensagens, as ligações... Nos incomodamos até quando outra pessoa o faz rir. Acontece que ao longo de nossas vidas sonhamos com um modelo idealizado de par, alguém que irá suprir nossas necessidades, atender aos nossos desejos, e quando admitimos defeitos, até estes queremos ditar. Então nos deparamos com a realidade e nos frustramos. Essa mania de controle e de completude se transformam em ciúmes, brigas, choros... Então esperneamos, e mais uma vez nos despedaçamos. O que poderiam ser momentos de alegria, de compartilhamento, de experiência, de confiança se transforma em angústia, em sofrimento, em agonia. Quanta agonia, que a imaginação insiste em aguçar, insiste em transformar tragédia aquilo que os olhos não podem ver... Aquilo que não podemos controlar! Então mais uma vez não da certo. Os motivos são diversos, mas normalmente estão relacionados com a nossa incapacidade em desconstruirmos esse ideal e reconstruí-lo, a abrir espaço para novas possibilidades, diferentes formas de ser. Estão relacionados ao nosso desejo de controle, a nossa insegurança, a nossa ilusão de relacionamentos enquanto posse. Queremos que o outro atenda as nossas necessidades, e por vezes nos esquecemos de perguntar e nos questionar sobre quais são as deles. Vejo isso como característica da uma sociedade individual, que pensa no bem estar próprio sempre muito acima dos outros, que busca a própria felicidade... o tal do carpe diem. "Temos tão pouco tempo"... E através desse discurso é que se procura justificar muitas coisas. Esquecemos que amar é muito mais do que sentir, é muito mais do que suspirar e se encantar... Amor é escolha! Amor é ação. Amar é doar-se, é querer que esse outro seja feliz, independente se ao nosso lado ou não. O verdadeiro amor não busca os seus próprios interesses, já diz em 1ª Co 13. Antes de tudo, temos de olhar para o outro enquanto ser vivo, enquanto humano: ser que sonha, deseja, sofre, erra, tem vontades, momentos, emoções... Assim como nós! Devemos olhar para o outro enquanto SER LIVRE. Não devemos procurar a metade da nossa laranja, a tampa da nossa panela, não devemos nos enxergar enquanto metades, e nem aos outros enquanto tais! O que quero dizer é: não devemos esperar e procurar por alguém que preencha o vazio que existe em nós, que resolva nossos problemas e cure nossas mazelas. Quando fazemos isso nos destituímos da responsabilidade por nós mesmos, por quem somos e queremos ser. Abrimos mão da autonomia sobre nossa vida. Nos tornamos desnecessariamente frágeis. Simplesmente depositamos nossos sonhos, desejos e esperanças no outro, esquecendo de que ele é apenas humano... Tanto quanto nós. Precisamos então encontrar alguém que some conosco, que de alguma forma nos ajude nessa caminhada, mas enquanto parceiro, enquanto companhia! Alguém que esteja ao nosso lado porque quer, e não simplesmente porque "não teve escolha", já que não escolheu nos amar. Nenhum discurso me assusta tanto quanto esse! Remete a mim a ideia de prisioneiro, e não de viajante que para e se estabelece porque quer, porque decidiu que era hora! Ao nos relacionarmos que sejamos inteiros!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Precisamos aprender, portanto, que assim como afirma a guru Jetsunma Tenzin Palmo, amar não é segurar firme, forte e não deixar que escape... Quem tenta escapar é prisioneiro! Mas amar é deixar livre, para que vá, circule, e permaneça onde encontrar a felicidade! Precisamos confiar nesse amor, confiar nesse alguém que se coloca ao nosso lado. Eu sei que, ao nos depararmos com a realidade, com tantas histórias de traições, descasos, descuidos e frustrações, agir assim se torna mais difícil. Vivemos com o pé atrás, de termos encontrado lobo em pele de cordeiro. Mas a verdade é que também as frustrações fazem parte da vida... Não podemos controlá-las! Não devemos nunca nos culpar por confiar, por amar, por fazer o bem. Nem nos arrepender. Acredito que isso também faz parte do amor: se expor! E não podemos fugir disso. É verdade que com essa exposição nos sentimos vulneráveis, por vezes inseguros, e então queremos assumir o controle: garantir que o outro não vá nos machucar. E essa falta de privacidade só tem facilitado esse sentimento, essa ansiedade: sabemos quando alguém recebeu uma mensagem, quando a visualizou (e não respondeu), quando entrou na rede social, quantas horas faz desde que mexeu no celular pela última vez, etc. Isso quando não queremos saber com quem conversou, o que, quando, onde, porque. As vezes não percebemos que quem mais sofre com isso somos nós mesmos. Amar é confiar. Confiar que o outro cuidará do que você dá a ele. Mas não agarre com força... Deixa que flua! A decepção é uma possibilidade, mas a recuperação é ainda mais possível quando entendemos que o amor deixa ir e deixa livre, e escolhemos nos amar. Escolhemos ser amor. Quando escolhemos compartilhar com o outro esse amor, e não esperamos que ele o construa. Precisamos nos libertar e nos permitir ser livres. Precisamos nos permitir ser feliz!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lanço a mim mesma um desafio: todo dia, escolher amar. Todo dia, escolher ser amor.</div>
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/gjV5zaGd0gA" width="480"></iframe>Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-32888830447414988682014-05-29T23:45:00.001-03:002014-05-29T23:46:04.074-03:00I'm a mess.<div style="text-align: justify;">
Decidi fazer uma visita a mim mesma. Encontrei uma bagunça. Avistei um amontoado de emoções, misturado com alguns desejos amassados e frustrações. Pelo chão estavam espalhados sonhos, meio desbotados, rasgados, alguns incompletos... Todos abandonados. Era possível enxergar estilhaços de confiança, algumas reduzidas a pó, refletindo medo e insegurança. Cestos abarrotados de palavras, algumas pela metade, emboladas, todas guardadas, não pronunciadas... Cheguei até a pensar que precisava de outros cestos para tantos não-ditos. A parede estava repleta de manchas, arranhões, remendos e sangrava um vermelho vivo. Em uma mesa encontrei saudade, algumas repousando ao ar livre, outras sufocadas em um pote, mas todas elas pulsando. Deparei-me ainda com um gato. Pequeno, magro e assustado, mas ainda lutando por si. Em outro canto encontrei a felicidade. Pobre menina, acorrentada a móveis velhos e em péssimo estado... Mal conseguia se mexer, gritava por socorro. As janelas tinham seus trincos quebrados e já não podiam se conectar. Onde eu estava? Perdida em algum lugar entre o real e a esperança. Acho que preciso começar a limpeza.</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-67679476279846153632014-05-26T22:02:00.000-03:002014-05-26T22:02:11.456-03:00Sobre o amor...<div style="text-align: justify;">
... e coisas que nem sempre a gente diz. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSj5vym-IVER1WPW8v-X9rZjqiz5CKzgguxJ-vVaVfIvQYnLzxIou337wv_zFgEZgtLv_HoxMwEb_FnmBNYGnLm_Obc6DBllnM-Z5eAUhOZfNbo_KSYShcWCPZa0sj2l8OrHaWTnHxChI/s1600/snoopy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSj5vym-IVER1WPW8v-X9rZjqiz5CKzgguxJ-vVaVfIvQYnLzxIou337wv_zFgEZgtLv_HoxMwEb_FnmBNYGnLm_Obc6DBllnM-Z5eAUhOZfNbo_KSYShcWCPZa0sj2l8OrHaWTnHxChI/s1600/snoopy.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Não
existem assuntos tão subjetivos nesse mundo quanto aqueles que dizem
respeito aos sentimentos, as emoções e aos sentidos. Entre palavras,
conceitos e linhas tentamos objetivar os sentidos, concretizar os
pensamentos, definir o indefinível. É claro que é preciso objetivar e
conceituar certas experiências universais a fim de facilitar a vivência e
sobrevivência. Como uma dor de barriga, por exemplo. Eu imagino uma
criança que pela primeira vez sente uma dor de barriga e corre para a
mãe, sem conseguir explicar o que tem. "Dói aqui, ta doendo minha
barriga". E, como reza a lenda que mãe sabe de tudo, ela entende que seu
filho está com uma dor de barriga, nomeia essa sensação para a criança e
toma as devidas providências. Mas ainda que, pela experiência e pela
mediação de outra pessoa mais experiente no assunto do que ela, essa
criança aprenda o que é uma dor de barriga, ela ainda poderá ter várias
intensidades, proporções, podendo ser sintoma dos mais diferentes tipos
de acometimento: pode ser uma doença, uma intoxicação, uma indigestão ou
pode ser uma cólica disfarçada. Mas isso ela vai aprender com o tempo,
com a experiência, com a vida e, no seu conhecimento, vai saber dizer
quando precisa apenas ir ao banheiro ou quando está intoxicada. Cada um
conhece o corpo e as sensações que tem de maneira única, porque cada um
sente e experiencia o mundo de forma única e subjetiva. Com o amor não
seria diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse
mundo com Disney e contos de fadas, a gente cresce ouvindo histórias com
príncipes e princesas, que se apaixonaram a primeira vista, lutaram até
a morte para estarem juntos e no fim, apesar das bruxas, armações,
intempéries e obstáculos, eles ficam juntos e vivem felizes para sempre!
Lindo, maravilhoso! Mas não esqueçamos dos romances adolescentes, em
que o lindo casal, inicialmente meros conhecidos e/ou insuportáveis um
ao outro, terminam juntos. Qual é mais provável? Eu digo que os dois.
Sim, porque no amor não existem regras, não existem porques, não existem
motivos... O amor acontece! Ele pode acontecer "à primeira vista", mas
também pode levar anos até que seja descoberto. O amor é simples, eu não
posso negar. Mas as vezes a gente esquece (e as histórias nem sempre
contam) do quanto nós mesmos podemos contribuir para o seu
crescimento... ou não. É que em alguns quesitos não dá pra discordar: o
amor não é só sentimento, mas é escolha e é ação! É se permitir amar, é
se permitir sentir, sofrer, lutar, gostar. É, na medida certa e
necessária, se permitir mudar. É superar os medos, os questionamentos,
as inseguranças. É verdade que quando se ama muito disso vem ao natural.
Não pesa, não é penoso, não é monstruoso. É natural!</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sou a pessoa mais romântica da terra, mas eu não posso negar que o amor
tem um brilho especial, tem um olhar diferente... Há quem diga que muda
até o brilho da pele da gente. Você tem amigos, então percebe que só ri à
toa assim quando está com ele(a). Você já se apaixonou outras vezes e sabe
que a paixão tem prazo de validade. Mas quando você perceber que aquela
outra pessoa te faz, de alguma forma, de algum jeito, brilhar um pouco
mais e agir, em alguns aspectos, de uma maneira particular, então você
saberá dizer. O amor a gente sente. Por amor a gente escolhe. Por amor a
gente age. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ninguém
conta que por amor a gente também sofre, as vezes chora, se
desentende, sente saudade. Nem sempre contam que da mesma forma que tem
gente que exige um bilhetinho enquanto outros preferem apenas um
beijinho, cada um tem sua própria forma de sentir. E por isso, nem
sempre conseguimos enxergar quando isso acontece. Ou simplesmente não
conseguimos nomear o que estamos sentindo: é amor ou amizade? É amor ou é
paixão? Alguns amigos seus dirão que é amor, outros que você está
confundindo... Outros ainda dirão que é viadagem. Mas o único que poderá
saber é você! Mesmo que muitos sentimentos aflorem ao natural, a
verdade é que algumas pessoas as vezes precisam de um empurrãozinho, uma
dose de coragem e um punhado de vontade. No amor não existe certo,
jeito errado... Existe apenas amar.</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-46293740550487623302013-12-22T21:03:00.000-02:002013-12-22T21:13:19.490-02:00Sobre relações e diálogos<div style="text-align: justify;">
"Quem fala o que não deve, ouve o que não quer". Desde pequena eu aprendi a enfrentar meus problemas e meus medos de frente. Aprendi que para existir relação (seja de amor, de amizade, de companhia ou de convivência) é preciso que haja, no mínimo, duas pessoas. Levando isso em consideração, aprendi que uma relação constitui-se em uma via de mão dupla, o que resumidamente significa que você doa uma parte de si e recebe de outro alguém. Da mesma forma, toda relação é perpassada por diálogo. De maneira geral, um diálogo é baseado em uma conversa entre duas ou mais pessoas, por isso é perpassado por dois momentos: um momento de fala e um momento de escuta. Sem este último o diálogo é tudo, menos um diálogo, você pode chamar de monólogo, imposição, coação ou como preferir, mas não pode caracterizar isso como conversa. Em certos casos específicos eu gosto de chamar de covardia e imaturidade. Sim, porque é natural que existam desacordos e desavenças, é natural que existam divergências e ninguém é obrigado a gostar de ninguém. O que não é natural é achar que temos o direito de tirar conclusões precipitadas e tomar decisões e agir com base nelas... Não quando isso afeta um outro que não eu. O que não é natural é nos vestirmos com tal ar de superioridade e arrogância que nos achamos no direito de dizer a alguém simplesmente o que pensamos e achamos sobre determinada situação sem que antes demos ao outro a chance de ser compreendido. Ninguém tem a obrigação de gostar de ninguém, muito menos de aceitar algo ou alguém, mas respeito é um dever e não é falsidade. Respeito é reconhecer a condição humana e histórica de um outro, reconhecendo os direitos que também lhe são concedidos. Então eu caracterizo como covarde e imaturo qualquer um que se enxerga no direito de me dizer o que pensa a respeito do mundo ou à meu respeito, mas não abre espaço para que eu exponha os meus pensamentos. É covarde e imaturo qualquer um que se ache no direito de enfiar o dedo na minha cara e virar as costas no segundo em que termina de falar; é aquele que se intromete na caminhada de um outro alguém para dizer o que pensa sem a intenção de proporcionar crescimento e cuidado. Sim, porque quem ama cuida, quem ama sofre junto, quem ama se opõe, diz o que pensa, adverte... Mas respeita!Eu caracterizo como covarde porque a verdade é que mais difícil do que
ser sincero e dizer o que pensa é ouvir o que o outro tem a dizer a seu
respeito, é ouvir sobre si o que você já sabe e teme que o outro tenha
descoberto, é quando sabemos que estamos errados e existem evidências
contra nós, afinal, já diz o ditado popular: quem não deve não teme. Então, se eu pudesse dar um conselho seria: se ainda não está pronto para ouvir, não fale... Não roube o direito de alguém de ser ouvido; preserve o seu de permanecer calado. Uma relação não consiste em omissão mas, como falei acima, em um diálogo! O que foge disso pra mim é monólogo e, sinceramente, eu tenho tédio a esse tipo de gente, e se essa for sua intenção, por favor, não me faça perder meu tempo.</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-30322408071399991912013-12-16T23:31:00.003-02:002013-12-16T23:31:56.515-02:00Quanto custa um sonho?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA0Xd4Dmso0_Bsv0KCAF09zygplrPusOylWlj0bbbJLMiwdSrgVmOll8-TtjhKtulImogm5jHguvvb2VfrmSZS_FoEjD-1su4BAjCvDPo2pCTl23mpfRYlOAM716ubE_zQNJvUyvCB-4U/s1600/apanhador.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA0Xd4Dmso0_Bsv0KCAF09zygplrPusOylWlj0bbbJLMiwdSrgVmOll8-TtjhKtulImogm5jHguvvb2VfrmSZS_FoEjD-1su4BAjCvDPo2pCTl23mpfRYlOAM716ubE_zQNJvUyvCB-4U/s320/apanhador.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando custa um sonho? Já diz o ditado popular que sonhar não paga (ainda bem)! Mas realizar sonhos tem seu preço... Normalmente eles custam tempo... Alguns segundos, uma hora, um dia, uma semana, um mês, alguns anos. Mas outras vezes eles custam algo mais. Um corte de cabelo, um momento, uma festa, uma amizade... uma família. Sonhos demandam atenção, cuidado e (sempre) tempo, mas principalmente escolhas. As vezes precisamos abdicar de algo para podermos conquistar outras coisas. Descobrimos então que sonhos custam algo, mas quem paga por eles? Você poderia se perguntar "mas como assim quem paga por eles? eu quem os construo, eu quem escolho, eu quem pago, é claro´". Mas, sinceramente, quem mais paga por eles? Seus amigos, seu chefe, seu colega de trabalho, seus pais, seu vizinho, seu cachorro, seu filho? Quem deixa de te ver, quem paga suas contas, quem te oferece suporte e apoio, quem está ao seu lado? Existe também uma diferença entre preço e valor: preço é o que cobram, valor é o quanto, de fato, aquilo vale. Valor, a meu ver, diria respeito a até onde estaríamos disposto a ir ou sacrificar por algo ou alguém. Então, eu pergunto, quanto vale seu sonho?</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-9529609476572696152013-09-13T00:42:00.001-03:002013-09-13T00:42:29.022-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXN4sAZ-xSDNbh5bHwpn0DXt2D3QcqzFToWmW2CZC3tT_zsJy8YNsXJIWwVU2ddk0PykcbYcgYds5a0H3QkpVaBz3Bc4d7tkayq4DNlD-r6nn6axYeIO6G1YWlBc3LbBx_XY6vwv-XSY/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXN4sAZ-xSDNbh5bHwpn0DXt2D3QcqzFToWmW2CZC3tT_zsJy8YNsXJIWwVU2ddk0PykcbYcgYds5a0H3QkpVaBz3Bc4d7tkayq4DNlD-r6nn6axYeIO6G1YWlBc3LbBx_XY6vwv-XSY/s1600/liberdade.jpg" /></a>Todo mundo já teve de passar pelo dilema de perdoar alguém. Embora isso hora ou outra acabe acontecendo, a verdade é que ninguém perdoa pra fazer outra pessoa feliz ou por altruísmo. Tanto porque, aos nossos olhos, quando de alguma forma somos profundamente magoados o que mais queremos é justiça, ou seja, que no mínimo aquela pessoa sinta a dor que um dia nos causou. Mas então por que perdoar? Simples: é uma escolha inteligente. O rancor e a mágoa também são formas de nos prender a alguém, mas a verdade é que quanto mais guardamos esses sentimentos, mais nos tornamos reféns. Perdoar é uma forma de libertar-se, de seguir em frente. Não é apenas deixar que o outro siga seu caminho, é uma forma de nos permitir seguir o nosso: sem medo, sem "nóia", sem preocupações.<br />
<br />Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-17663322585167390722013-09-09T19:17:00.001-03:002013-09-09T19:17:34.934-03:00Receita do sucesso<br /><div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhabpAN66vDcYrJmRVqO5-oKTQO3Moj7TSopMKGuNO3mECf-kfn0ndJ1O6U77ufU1xshrgrAhB0n6Lg0nFyGR2s-G2jLeJpFsXkojBpgqbzhYNMMO7jDJ056kq3904xASEHz43mi9IbSho/s1600/receita-de-sucesso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhabpAN66vDcYrJmRVqO5-oKTQO3Moj7TSopMKGuNO3mECf-kfn0ndJ1O6U77ufU1xshrgrAhB0n6Lg0nFyGR2s-G2jLeJpFsXkojBpgqbzhYNMMO7jDJ056kq3904xASEHz43mi9IbSho/s200/receita-de-sucesso.jpg" width="190" /></a> É comum encontrar por aí livros que falam sobre o sucesso, comportamentos e atitudes que você deve ter para alcança-lo, alguns até trazem em tópicos descritivos, como se escreve uma receita. Pra ser sincera, eu nunca fui muito fã desse tipo de literatura, ou qualquer outro tipo de tema que pareçam auto-ajuda. As vezes eu me pergunto o que leva as pessoas a recorrerem a essas leituras, a pagarem para ter em mãos sugestões e conselhos - que devem ser bons, já que estão sendo vendidos - tão óbvios. A única conclusão que eu cheguei foi que as pessoas vivem tão ocupadas e preocupadas tentando desvendar o segredo da vida, tentando enxergar um ponto de luz no escuro, que deixam de enxergar o óbvio e a claridade da porta de saída. Sejamos clichês: o segredo está nas coisas simples da vida. É clichê, e exatamente por isso continua passando batido e as pessoas continuam procurando incansavelmente o que está bem abaixo de seu nariz. Não é a toa que esses livros, e palestras, e cursos e os mais variados recursos que abordam o tema passam como ingredientes do sucesso passos simples: vista-se bem, trate bem seu cliente, sorria, seja ético, não desista e tantos outros imperativos. Se existe receita certa ou não para o sucesso eu não sei. Mas o ponto que eu quero chegar é que existem pontos em comuns aos que chegaram lá: todos os que o alcançaram, nunca desistiram, nunca pararam. A maior descoberta que eu fiz na vida foi que as pessoas bem-sucedidas suaram a camisa pra realizar suas conquistas. Confesso que achava que tinha gente que havia nascido destinado para isso, que tinha "o dom da inteligência", do empreendedorismo, da ideia, da criatividade. Então ouvindo as mais diversas histórias dessas pessoas bem-sucedidas eu percebi que todas elas carregavam traços em comum, mas principalmente esses dois: fracassos e trabalho árduo. Todos eles tentaram pelo menos mais de 2x até que seu projeto "vingasse" e desse retorno. Além disso leram, pesquisaram e estudaram incansavelmente até recolherem o material e conhecimento necessário que satisfizesse as necessidades de seu empreendimento. Essa talvez foi uma das maiores escolhas que eu, como ser humano, fiz. Eu continuo acreditando que existem pessoas com maior facilidades para determinados assuntos do que outras e vice-versa, mas isso não é desculpa para não realizar algo! A minha conclusão é que com certeza existem comportamentos e atitudes cruciais para o encaminhamento correto de um determinado projeto/empreendimento/sonho, entretanto, nenhum deles surtirá efeito se não houver tempo e esforço empenhado em sua construção e, principalmente: persistência. Thomas Edison estava mais do que certo quando disse que "talento é 1% inspiração e 99% transpiração".</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Xv-fg7PBab-vqMgyqUPvhu3Ir2LcVprm7IzjnLssXOPXBGCHq_V-CJaduy6FULcas7QFdbgA9aJXtbOv5i38Sr0JO2tJjkPN7X7AqDMUoLO1_rhwANMd5U3faLXo83NNO0niy3ksPqI/s1600/sucesso.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Xv-fg7PBab-vqMgyqUPvhu3Ir2LcVprm7IzjnLssXOPXBGCHq_V-CJaduy6FULcas7QFdbgA9aJXtbOv5i38Sr0JO2tJjkPN7X7AqDMUoLO1_rhwANMd5U3faLXo83NNO0niy3ksPqI/s200/sucesso.jpg" width="181" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-78611484747059643592013-08-30T01:00:00.002-03:002013-08-30T01:00:24.513-03:00Amar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8QE2f0p_5H6syQgATVkWIJqF1BfufKiTMh5fXHxtaSnKyv0n3T9fJmxSubNSYCK_ZwxruvQnizbJrEIYW_qKZi-HVEHDa-2tbaEvazfrKmjbzx0o7y35Ks4vpjphKM8VwHJdgO5Y6dOU/s1600/amorarrumando.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8QE2f0p_5H6syQgATVkWIJqF1BfufKiTMh5fXHxtaSnKyv0n3T9fJmxSubNSYCK_ZwxruvQnizbJrEIYW_qKZi-HVEHDa-2tbaEvazfrKmjbzx0o7y35Ks4vpjphKM8VwHJdgO5Y6dOU/s320/amorarrumando.jpg" width="320" /></a>Estamos rodeados por ideologias e frases que discorrem sobre o amor e a necessidade de amar: ame os animais, ame o próximo, ame a si mesmo, ame seu vizinho, o passarinho, a árvore. Mas, o que é o amor? Todo ser humano, ao menos uma vez na vida, já deve ter se deparado com esse questionamento e, acredito eu, cada um criando seus próprios significados. Estes, por sua vez, são obviamente sempre baseados na experiência de vida individual, atribuindo a ele características do que aprendeu e foi absorvido. Como uma reles mortal, eu também tenho minha teoria sobre ele. Primeiramente, o amor não é uma coisa, não é estado de espírito, estado de humor. O amor não é circunstancial, não é dependente, não é avarento, não é sentimento que um dia desaparece. O amor é compartilhamento, é um querer bem acima de todas as coisas. O amor se alegra nas conquistas da pessoa amada, se entristece nas perdas e derrotas. Não porque você é legal, porque você é bom, porque você é altruísta: mas porque você ama. O amor transcende a abrangência do entendimento racional, vai além das forças físicas e, por vezes, emocionais. O amor não é dependente; sufocante; aprisionador. O amor, de fato, liberta. Não se ama PORQUE, se ama ALÉM DE. Se ama além dos defeitos, das brigas, da grosseria, das ofensas. No amor (re)conhecemos nossos limites e limitações, nossos caprichos, nossos desejos, vontades, egoísmo, defeitos, qualidades. Pelo amor descobrimos possuir uma força maior do que conhecíamos. O amor é ação, é escolher lutar, mesmo quando nossa razão nos diz pra desistir; é ter empatia, compaixão, colocar-se no lugar do outro; é dizer não quando necessário; corrigir o erro e se alegrar com as conquistas. Assim como nos definimos a nós mesmos através dos opostos, o amor se reconhece nas dificuldades. Tudo isso soa muito clichê, e exatamente por isso talvez as pessoas não compreendam. É na adversidade que se percebe o amor! É quando se presencia o sofrimento alheio, quando causar dor no outro dói em si mesmo. É quando a presença, as atitudes e o silêncio conseguem dizer mais do que um "eu te amo". Quando se ama, as vezes essas palavras não se fazem sempre necessárias, pois as ações dizem por si mesmo.<br />
<br />
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 1 Coríntios 13:4-7<br />
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
<a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/6">11 Coríntios 13:6</a></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
<a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/5">1</a></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;<br />Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;<br />Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.<br /><br /><a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/4-7">1 Coríntios 13:4-7</a></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.<br />Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;<br />Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;<br />Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.<br /><br /><a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/4-7">1 Coríntios 13:4-7</a></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;<br />Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;<br />Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.<br /><br /><a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/4-7">1 Coríntios 13:4-7</a></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; left: -99999px; position: absolute;">
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.<br />Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;<br />Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;<br />Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.<br /><br /><a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/4-7">1 Coríntios 13:4-7</a></div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-90262817405368564922013-08-15T23:34:00.003-03:002013-08-15T23:34:50.061-03:00Pra sempre! (?)<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-DJkjolYKgKA4KMk13XDi39wizzw9tFhl4lmWnYGFoasFlv1jzziFDY0z2LPCkzUIoFxH5LiMfsdiN2pGJaon8t5_MlCQeb03SQcmNMTidV2qRt_RlU7DUtZfnjWskMjesC1mh3gxQ7o/s1600/tempo3-448-ex-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-DJkjolYKgKA4KMk13XDi39wizzw9tFhl4lmWnYGFoasFlv1jzziFDY0z2LPCkzUIoFxH5LiMfsdiN2pGJaon8t5_MlCQeb03SQcmNMTidV2qRt_RlU7DUtZfnjWskMjesC1mh3gxQ7o/s320/tempo3-448-ex-1.jpg" width="320" /></a><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">O que
é o "pra sempre" na brevidade e inconstância que é a vida? A gente vive
com essa presunção de que somos donos de nós mesmos, da razão, do tempo
e do mundo. Queremos controlar o clima, as emoções, os acontecimentos, a
vida e o tempo. Quantas vezes falamos em "pra sempre", "nunca",
"sempre", "todo tempo", "com certeza", "eu prometo" e depois, ao olhar
pra trás, quantas dessas "certezas" não vi<span class="text_exposed_show">mos
ter desmoronado e se realizado no oposto do que fora idealizado? Não é
que eu discorde das vontades, dos sonhos, dos planejamentos... Mas é
essencial reconhecermos a condição dinâmica, inconstante e variável do
ser humano e do mundo. Que "ter controle" sobre algo é uma expressão
muito forte, ainda mais quando se fala sobre o futuro e
relacionamentos... Talvez possamos controlar alguns impulsos,
determinadas ações e um número limitado de variáveis, mas nem sempre
poderemos prever as consequências do hoje... Ou simplesmente determinar
como será o amanhã. Não exatamente. Talvez valorizássemos, cuidássemos e
vivêssemos melhor o hoje, o aqui e o que e quem temos agora se
compreendêssemos a brevidade que é a vida e a limitação de controle que
temos sobre ela.</span></span></div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-87271035075429027232013-01-28T11:07:00.001-02:002013-01-28T11:07:41.111-02:00<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent">Na manhã de ontem eu acordei como em todos os dias:
me chutando para fora da cama e tendo como maior preocupação realizar as
atividades diárias (banho, escovar os dentes, comer,...) e
responsabilidades necessárias (faculdade, volta às aulas,...). Mas como
sempre, pra não perder o costume, dei uma passada no facebook pra ver o
que acontecia. E fuçando em um facebook aqui, outro ali, me deparei com o
comen<span class="text_exposed_show">tário de um amigo, na página de
outro amigo (que eu desconhecia), que dizia procurar por outro amigo.
Minha curiosidade foi mais a fundo, e fiquei surpresa ao descobrir
notícias de que uma boate, em Santa Maria, no RS, havia pegado fogo
nessa madrugada. Mas essa era só a ponta do iceberg. As notícias
estampavam o resultado da tragédia: 245 mortos e 48 feridos. Pensei nos
milhares de jovens que ali estavam, e me doeu mais ao pensar na dor dos
pais, que acordaram de manhã, sem seus filhos em casa, tentaram
contatá-los, e se depararam com essa notícia. Pensei no desespero e me
sensibilizei mais ainda ao ver relato dos bombeiros sobre as vítimas que
não conseguiram sobreviver ao incidente e tinham seus corpos estirados
no chão de um Ginásio: "os celulares não param de tocar nos bolsos das
pessoas mortas e isso está doendo na gente", "Ninguém tem coragem de
atender e avisar o que aconteceu", acrescentou em seu texto Fabrício
Carpinejar. Não bastasse a informação indigesta, tudo fica ainda mais
repugnante e chocante ao se deparar com depoimentos de pessoas que
estavam lá dentro, e conseguiram sair, de que os seguranças barravam as
portas e impediam as pessoas de saírem, porque "antes elas deveriam
pagar a comanda". Então agora é isso o que está valendo uma vida: uma
comanda? Quantos sonhos desmoronados, quantos futuros despedaçados,
quantas famílias destroçadas. Talvez muitas pessoas parem pra pensar em
suas vidas, pensar que poderia ter sido você, pensar na dor de não dizer
adeus a alguém que se ama, e é sempre bom considerar isso, nossa
conduta em todos os dias. Mas hoje eu só consigo pensar na dor dessas
famílias, na crueldade de quem bloqueou as saídas e em quantas mortes
não poderiam ter sido evitadas nessa fatalidade, que também foi fruto de
atitudes inconsequentes e irresponsáveis. Não que valha muito, mas fica
aqui a minha indignação e solidariedade para todos que perderam
parentes, filhos e amigos. Que Deus possar estar consolando o coração de
cada um.</span></span></div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-58356079952338556352013-01-23T03:17:00.000-02:002013-01-23T03:18:08.224-02:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Dentre todos os sentimentos que podem existir, o que mais me preocupa é a indiferença (se é que isso pode ser chamado de "sentimento"). Também acompanhada pelo desdém, pelo desprezo, pela desconsideração, pela apatia e insensibilidade. É o não sentir, o não se importar, o não doer, o não alegrar. Ta certo que a indiferença, de certa forma, é parte da vida, afinal, que turbilhão de ideias seria nossa cabeça se não relevássemos e não nos deixássemos ocupar por coisas que não nos dizem algum respeito. Mas a indifrença que aqui atribuo é aquela gerada pela vida, pela existência... Melhor dizendo: pela experiência. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4BXjkLg0GGnnaR5O0gczY8p9ONiAkkxBdCtJbc8ykUOp1ZSV04Px3jO5nKWFv62NUJdbnc9FAXLSf-hnrWFVXOjaajmHzL7CYm0uqfumPPhR1i-XOl7aFljCov9TZImmzGQ7F5tHx4ac/s1600/Cegos+pela+Indiferen%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4BXjkLg0GGnnaR5O0gczY8p9ONiAkkxBdCtJbc8ykUOp1ZSV04Px3jO5nKWFv62NUJdbnc9FAXLSf-hnrWFVXOjaajmHzL7CYm0uqfumPPhR1i-XOl7aFljCov9TZImmzGQ7F5tHx4ac/s320/Cegos+pela+Indiferen%C3%A7a.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">O ser humano tem esse tal de "sistema de defesa" que utiliza, na maior parte das vezes inconscientemente, pra se defender de algo prejudicial, e atrás do qual, muitas vezes, se esconde. Aqui não me refiro ao biológico, ao famoso "sistema imunológico". Não. Refiro-me a esse "sistema de defesa psicológico", que cada um subjetivamente (ou seria objetiva?) constrói e aplica em situações que considera de risco. Seja a agressividade frente a impossibilidade de controle; o choro frente ao medo; o riso frente ao desespero; a ironia frente a raiva, enfim, ele sempre se manifesta. Mas dentre esses nenhum me assusta mais do que o distanciamento, o "endurecimento do coração", como costumam dizer por aí, essa tal de insensibilidade. Essa forma de nos defender daquilo que dói, que nos causa medo, desconforto, incômodo, que pouco a pouco nos tornam pessoas frias, sem sentimentos. Diria até que, em certo ponto, é uma atitude covarde de quem não quer encarar certas situações de frente e preferem jogar tudo pra dentro, até calejar, até esfriar, até não sentir. Isso pra mim é sinônimo de doença. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Nossa pele é composta por receptores de dor, que nos avisam quando um componente, externo ou interno, está nos prejudicando e nos incita a agir, fazer algo a respeito. No entanto, quando nossa pele entra em contato com um estímulo que, naturalmente, deveria causar dor e não sentimos nada, é necessário que se façam exames para diagnosticar a causa, que normalmente é alguma disfunção ou doença. Da mesma maneira é a indiferença. Começa pequena, ignorando um fato aqui, outro sentimento ali e pouco a pouco ela se instala e nos corrói até que dificilmente algo nos sensibilize, nos arranque de nossa zona de conforto. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Muita gente argumenta que as vezes é melhor ser assim, porque pelo menos não há sofrimento em um episódio de frustração ou perda. Mas a verdade é que a indiferença, em determinado ponto, destrói a vida. É difícil largar ou perder aquilo que se ama, aquilo que se quer. Naturalmente nossa primeira resposta em relação a dor que isso nos causa é lutar para reverter o quadro, é nos movimentar. Mas se não tiver como então passaremos pelo processo natural de perda ("depressão", tristeza, aceitação, superação). Ja o ódio, embora negativo, também é um sentimento que não nos permite esquecer fácil, que toma nosso tempo, nossas energias, nossas forças. Mas a indiferença não. Ela não se importa com sentimentos, ela simplesmente deixa ir aquilo que já não quer ou não pode mais ficar. Não liga, não implora, não se entristece, não grita, não se alegra, não reclama... E não bastasse isso, suprime e sufoca no início qualquer sentimento que busque se instalar. Assim ela não nos permite criar vínculos, raízes. Não nos permite nos solidarizar, nos arriscar, nos movimentar. Arrisco dizer que ela chega até mesmo ser pior do que o orgulho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">"O amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto". Martha Medeiros</span></div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-71655598213205403882013-01-03T18:59:00.001-02:002013-01-03T18:59:25.111-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFYjg2wo_SD0sG7aCknwoKIpkO7AoSDKmA_UYaBAJ8CZ9Pp1Bn8miwQNarjRo7-6v2OzPvpkD4Oj9hLg_3yxNEhM-wturQZdoxstJAs9bIvPgAMdqk_EMixF9thIQ1YtXvC8z_91OuzY/s1600/Reveillon.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFYjg2wo_SD0sG7aCknwoKIpkO7AoSDKmA_UYaBAJ8CZ9Pp1Bn8miwQNarjRo7-6v2OzPvpkD4Oj9hLg_3yxNEhM-wturQZdoxstJAs9bIvPgAMdqk_EMixF9thIQ1YtXvC8z_91OuzY/s320/Reveillon.jpg" width="253" /></a></div>
<span class="userContent">"Não é possível se tornar a pessoa que vc
sempre quis sem antes romper com alguns hábitos daquela pessoa que vc
sempre foi." (via <a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=112820708797552&extragetparams=%7B%22group_id%22%3A0%7D" href="https://www.facebook.com/CanalGeracaodeValor?group_id=0">Geração de Valor</a>).
De nada adianta um "novo ano" se continuamos a "velha pessoa", matendo
os velhos hábitos, os velhos pensamentos, as velhas atitudes. A virada
de ano novo por nós comemorada marca o fim de um ciclo e o começo de
outro, mas o dia 1º de Janeiro é apenas <span class="text_exposed_show">uma
continuação do dia 31 de Dezembro, portanto, nada muda se nós não
tomarmos a frente. Então se é pra desejar algo para esse ano, desejo
mais movimento e menos comodidade; mais realizações e menos reclamações;
mais paciência e amor e menos julgamentos; mais "desce que eu to
chegando" e menos "saudade, vamos nos ver algum dia". Desejo mais
planejamentos seguidos de ações. Que sejamos sábios o suficiente para
manter e aprimorar o que foi adquirido até aqui, mas também humildes
para reconhecer quando algo deve ser mudado. O ano se renova, as
esperanças se renovam... Renove-se ;)</span></span>Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-78406071625702434892012-11-28T00:00:00.003-02:002012-11-28T00:00:44.928-02:00Apaixone-se!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXGzLTkbO7ZBATBzATpbilDmsF-xCs9cDbT5cNaAKt_CAwDUeaa1AE7B-7PspINjQ7L5MH_b5-nvFJXtt5qEx8m1QihmMrYJXLixzr5vyat062sgWr2IFGVWFi9xUa0gbTu4XT1b9FSA/s1600/986_4610960282277_1530566793_n+-+C%C3%B3pia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXGzLTkbO7ZBATBzATpbilDmsF-xCs9cDbT5cNaAKt_CAwDUeaa1AE7B-7PspINjQ7L5MH_b5-nvFJXtt5qEx8m1QihmMrYJXLixzr5vyat062sgWr2IFGVWFi9xUa0gbTu4XT1b9FSA/s1600/986_4610960282277_1530566793_n+-+C%C3%B3pia.jpg" height="320" width="239" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem diga que estar apaixonado nos faz enxergar o mundo com outros olhos, por uma outra perspectiva. Mas apaixonar-se não é para qualquer um. Não é para quem quer, para qualquer amador. Apaixonar-se é para quem gosta de desafios, é virtude dos corajosos. Apaixonar-se é para aqueles que estão dispostos a enfrentar o desconhecido, a se expor, a tornar-se vulnerável, seja por uma vida inteira ou apenas por um momento. Apaixonar-se é para aqueles que abrem mão de ter controle sobre as situações, se dispõem à encarar o desconhecido e têm a audácia de se permitir experienciar um mundo cheio de possibilidades, sabendo que dentre elas possa ser necessário lidar com frustrações. Apaixonar-se é para aqueles que sabem reconhecer que toda conquista tem seu preço, para aqueles que têm medos, mas não se deixam dominar por eles e se permitem ser feliz. Portanto, desafie-se: apaixone-se! Pela vida, por sua família, por seu cachorro, pelo seu trabalho, por alguém. Aceite a ideia de que o futuro é incerto, e podemos perder nossa paixão, assim como mudar de paixão, mas o que não podemos é viver em apatia.</div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-49893415710390556132012-10-15T19:39:00.000-03:002012-10-15T19:39:45.263-03:00<div class="post-body entry-content">
O tempo havia passado, mais do que eu calculara.Virei de imediato para me despedir e, pela primeira vez em muito tempo, eu realmente fui pega de surpresa. Era como se ele já estivesse calculando tudo, só esperando uma oportunidade.<br />
...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cache4.asset-cache.net/xc/89370500.jpg?v=1&c=NewsMaker&k=2&d=91F5CCEF208281FDED19BBC193357B33F8E09E5B7694C89F494C38904BFFDDD3" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://cache4.asset-cache.net/xc/89370500.jpg?v=1&c=NewsMaker&k=2&d=91F5CCEF208281FDED19BBC193357B33F8E09E5B7694C89F494C38904BFFDDD3" width="320" /></a></div>
Era um dia quente e ensolarado quando o avião pousou. O piloto anunciara a temperatura: 30º. Eu estava ali apenas de passagem, minha estadia não duraria mais do que 1h e isso me deixava ainda mais ansiosa. Cada minuto deveria ser muito bem aproveitado. Desci do avião e me segurei para não sair correndo até o portão de desembarque. Qual não foi minha surpresa quando, ao atravessá-lo, não avistei nenhum rosto amigo. Ele não estava esperando como eu imaginei - pra não dizer idealizei - que seria. Sentei-me em um banco proximo a porta de entrada do aeroporto e meus olhos alternavam desesperadamente entre ela e o relógio. "Cadê você?" perguntei por sms, fingindo pouco caso. "Já estou chegando" ele respondeu. Torci para que isso realmente fosse verdade.<br />
Encostei no banco fingindo serenidade, mas em vão já que, inquietas, minhas pernas me denunciavam. De repente, ao girar minha cabeça de um lado para o outro eu o avistei. Meu coração começou a bater descompassadamente, um sorriso se estampou em meu rosto e eu paralisei, sem saber se ajudava-o a encurtar a distância entre nós ou o deixava fazê-lo sozinho. Optei pela segunda opção, ou melhor, não tive escolha, já que mal conseguia pensar. Vi meu sorriso refletido em seu rosto exibindo a mesma felicidade que morava em mim. Nos cumprimentamos com um abraço e um beijo no rosto, mas com os olhos sempre fixos, sempre decifrando um ao outro.<br />
Ele logo começou a se desculpar pela demora mas eu não conseguia pensar em mais nada a não ser no quanto me sentia feliz por estar ali. Conversamos um pouco e então ele pediu que eu o acompanhasse até seu carro, no estacionamento, pois esquecera meu presente lá.<br />
Na volta, andando lado a lado, sua mão se encontrou e entrelaçou a minha. Me senti na descida de uma montanha russa e minha barriga parecia estar cheia de borboletas. Sem pensar, respondi segurando e apertando sua mão, quase como um pedido de que ele nunca mais a soltasse. As palavras eram desnecessárias, nossos gestos falavam por si mesmos. Sentamos então em uma cafeteria e conversamos por alguns minutos; mal vimos o tempo passar.<br />
Ao subir para a entrada da sala de embarque, procurei meu voo na tela de horários e levei um susto quando vi que ele já se encontrava em última chamada. Um desespero tomou conta de mim e a única coisa que eu conseguia pensar era que precisava correr ou perderia o voo. Virei de imediato para me despedir e, pela primeira vez em muito tempo, eu realmente fui pega de surpresa. Era como se ele já estivesse calculando tudo, só esperando uma oportunidade.<br />
Assim que virei para me despedir, sua boca encontrou a minha e, com um sutil movimento, seus braços me entrelaçaram e puxaram para mais perto. Não resisti, apenas me deixei levar pelo momento. Eu mal conseguia pensar e o tempo parecia ter parado... Mas eu sabia que só parecia. Lembrando-me do horário, o empurrei delicadamente, olhei em seus olhos e eles refletiam uma alegria que palavras não conseguiriam descrever. Sorrimos mutuamente, sabendo que todos aqueles sentimentos eram compartilhados e recíprocos. "Eu te amo" sussurrei. "Eu também" ele respondeu, curvando mais ainda os cantos da boca para cima.<br />
Sem conseguir dizer mais nenhuma palavra e contra a minha vontade, corri até o portão da sala de embarque. Coloquei minhas coisas na esteira, para passarem pelo raio-X e, antes que eu as pegasse de volta, olhei uma última vez para trás. Ele estava parado, no mesmo lugar, com os braços cruzados e me encarando. Trocamos um ultimo sorriso, um último olhar... Então peguei minhas coisas e voltei a correr para não perder o avião.</div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-81732130396861969272012-08-28T18:37:00.003-03:002012-08-28T20:22:44.956-03:00Adeus, então.<div style="text-align: justify;">
"Era você que estava faltando para eu ficar feliz". Foram as palavras que li na caixa de mensagens do meu celular ao acordar naquele dia frio de inverno. Ainda não havia terminado de ler, meu rosto foi preenchido por um sorriso. Li e a reli várias vezes, sorrindo feito boba em cada uma delas, antes de levantar-me da cama.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era quase meio-dia. Você estava no trabalho e eu, em sua casa, contava as horas e os minutos pra te ver novamente. Sentir teu cheiro, seu abraço, seus olhos perdidos nos meus. O dia pareceu correr vagarosamente até que, ao término do pôr-do-sol, você apareceu. Te vi pela janela da sala, com seu traje social. Embora cansado e "bagunçado", como costumava dizer, você estava lindo. Não pude conter o sorriso, finalmente poderia matar a saudade. Corri e te envolvi em abraços e beijos que, carinhosa e alegremente, você correspondeu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdiRevJotEpAqe6e61AzKI_gQvsC1ShJP0h6RYNZgazzcp7OGjTyab1rmt4FJsxhdj7NVPwXrXfFaAMnArqNTjGimj6YY5S_RSAvgkpY5t51owTW2bckQ5QGi1pdnO04sXRpsjYyBUogQ/s1600/adeus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdiRevJotEpAqe6e61AzKI_gQvsC1ShJP0h6RYNZgazzcp7OGjTyab1rmt4FJsxhdj7NVPwXrXfFaAMnArqNTjGimj6YY5S_RSAvgkpY5t51owTW2bckQ5QGi1pdnO04sXRpsjYyBUogQ/s320/adeus.jpg" width="320" /></a></div>
Entre as poucas lembranças que minha limitada memória me permitiu guardar, esta é uma das mais fortes que tenho, tão vívida, como se tudo tivesse acontecido ontem. Mas já fazem anos e por algum motivo eu ainda não consegui simplesmente deixar de lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não existe qualquer mal entendido: todos os pingos já foram colocados em seus respectivos "i's", toda vírgula já foi substituída por um ponto final. Como você está? O que tem feito? Você sente minha falta? Como você tem lidado com tudo isso? Encontrou alguém que te complete? Tantas perguntas se passam por minha cabeça, e acredito que você jamais irá conhecê-las. Melhor assim: você aí e eu aqui. </div>
<div style="text-align: justify;">
Você já sofreu demais com toda essa história, não é mesmo? Eu também. Mentiria se dissesse que não sinto nem um pouco sua falta, ou então de me sentir apaixonada, ter a quem direcionar meus sentimentos e pensamentos. <br />
<div class="MsoNormal">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->Hoje me peguei pensando em toda essa história maluca que foi a nossa, mais precisamente no que nos juntou. Lembrei das conversas, dos pensamentos, dos momentos... É incrível como tínhamos muito em comum. Eu adorava principalmente as nossas conversas, o compartilhamento das nossas filosofias de vida. Elas me fazem falta. Bem como sua amizade, bem como seu sorriso e o calor do seu coração. "Éramos incomparáveis e imbatíveis juntos, unidos, jovens,
sonhadores, cheios de amor e paixão, carinhosos, românticos, inteligentes,
educados... casal modelo era uma descrição aceitável, mas ainda de muito baixo
nível." foram suas palavras para nos descrever uma certa vez. Mas assim como nossa história e suas promessas, isso também ficou perdido no tempo, não é?</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, não quero tomar muito do seu tempo, passei apenas para dizer adeus. Eu sei que você já trilhou o seu caminho, na verdade, hoje isso é tudo o que sei sobre você. Eu costumava reconhecer o seu sorriso, o tom da sua voz, o conteúdo escondido nas entrelinhas de suas palavras, os seus pensamentos, seu jeito... Realmente costumávamos quebrar as regras da matemática, onde somando um + um = um (eu + você = nós) , mas hoje a contraríamos de outra forma, onde um + um = 0, e você é um estranho pra mim. Eu amava quem você era... Ou talvez apenas amasse a idealização que tinha de você. Espero que você esteja bem, que esteja feliz, onde quer que esteja e quem quer que hoje seja. Então... adeus.<br />
<br /></div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-59419599422093546952012-07-19T00:00:00.001-03:002012-07-19T00:00:12.783-03:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Não se culpe ou se arrependa quando falar sobre seus sentimentos e eles não forem expressamente correspondidos. Nunca devemos nos arrepender por demonstrar as pessoas o quanto nos importamos com elas, erramos apenas quando deixamos que elas maldosamente tirem vantagem disso. </span></div>Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-63322891691461311742012-07-09T23:38:00.001-03:002012-07-09T23:39:48.836-03:00Desabafo<div style="text-align: justify;">
A gente erra por esperar dos outros mais do que eles tem a oferecer; bem como os outros erram quando esperam e reivindicam de nós mais do que aquilo que, no momento ou mais além, possamos dar. A vida é baseada em trocas: nos relacionamentos, nas compras, nos negócios, no ecossistema. Todos tem sempre algo a oferecer, e algo que quer ter. Mas um "produto" que está em falta no "mercado", e me admira que algo tão simples seja comprado e até negociado e poucos estejam dispostos a simplesmente dar, a simplesmente amar. Mas a verdade é que talvez estejamos procurando nos lugares errados, nas pessoas erradas... nas pessoas. Nós só podemos dar daquilo que temos, seja pouco ou em abundância. E a verdade é que a única fonte inesgotável de amor, de onde flui o verdadeiro amor - não o que nós DIZEMOS ter, com palavras vazias de ação, não o que nós achamos existir aqui - é em Deus. Já tive muitas certezas na vida, mas hoje as únicas que tenho é que um dia partirei desse mundo e dele nada levarei e tudo o que deixar de matéria será engolido pelo tempo, mas o bem que fizer, esse será mantido vivo em cada coração o qual eu conseguir alcançar. A outra é de que a verdadeira e única paz só podemos encontrar nEle. Procurei preencher um certo vazio, conhecer um outro lado, com amigos, conversas, festas, relacionamentos, e só o que encontrei foi frustração, culpa, dor e sofrimento. Da mesma forma que quem buscou encontrar isso em mim possivelmente, em algum momento, se deparou com as mesmas mazelas, afinal, eu sou humana, como qualquer outro, fadada ao erro, a imperfeição.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem que não importa quantas vezes você caiu, mas quantas se levantou e seguiu em frente. Mas a verdade é que cada queda leva a um abismo mais profundo do que o outro, tornando, consequentemente, um levantar mais difícil do que o outro. Eles não contam também que nesses momentos você, com muita sorte, encontrará um ou outro pra te ajudar, mas muitos simplesmente te julgarão pelos erros que você cometeu. E é apenas o que farão. É incrível como as pessoas, nessas horas, se esquecem rapidamente das ações e demonstrações de amor e carinho que você exprimiu... É tão forte que até você mesmo chega a se questionar da existência delas. Mas eles não ligam. Bem como você mesmo muitas vezes não se importou em aprofundar-se no motivo do erro do outro. Todos erram, muitas vezes nos mesmos pontos, mas poucos se dispõem a enxergar isso. E no final, meu amor, quando tudo der errado, quando você errar de todas as maneiras possíveis, você descobrirá quem realmente te ama e estará ao seu lado o tempo todo. Sua família... e o quem nunca nos abandona e único que pode nos dar forças para continuar: Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
A vida não é generosa com todos, mas isso não é desculpa para que não sejamos com os outros. Enquanto continuarmos esperando o agir do outro para nos movimentarmos, então realmente, colheremos apenas dor e frustração. Mas quando buscamos nos afirmar em Cristo Jesus, aquele que nos deu à vida, então seremos mais completos. Não é fácil. Não será fácil. Ninguém disse que seria. Mas ou você encara a vida, ou ela te engole.</div>
<br />Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2655858858747756220.post-29217902585857790582012-07-01T23:28:00.002-03:002012-10-02T21:04:14.643-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg33avCHa7GH_NZd8PYs1hIjHbDZgklmkC7mAlJ-_a7NWKgR2RlwE7KBelnET0269yEaUR3el1mPWNY0t45xNzGNwOLnii_Csc1KuV21xlR9hZHjFqFDdycG4n72Imf3DX5Uj28yne-3uw/s1600/mulher+olhando+o+sol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg33avCHa7GH_NZd8PYs1hIjHbDZgklmkC7mAlJ-_a7NWKgR2RlwE7KBelnET0269yEaUR3el1mPWNY0t45xNzGNwOLnii_Csc1KuV21xlR9hZHjFqFDdycG4n72Imf3DX5Uj28yne-3uw/s320/mulher+olhando+o+sol.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17px; text-align: left;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;">"Há duas dores: a primeira é a dor da perda. Já a segunda é a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem um sentimento especial"</span></span></div>
Nathaliahttp://www.blogger.com/profile/16224356283629953216noreply@blogger.com0